Os jovens como catalisadores da cultura digital nas empresas

Cursos, workshops e tutorias focados em atualizar a cultura organizacional, diante os valores digitais do Século XXI, não se equiparam à possibilidade de contratar jovens nativos digitais. A participação ativa de tais talentos oxigena a cultura interna sobre muitos dos aspectos necessários para os desafios dos novos tempos, tais como: pensamento ágil, colaboratividade, maior tolerância ao erro, sustentabilidade, aprendizado aberto e contínuo, etc.

“As mudanças que ocorrem nas empresas não são somente estruturais. São acima de tudo mudanças culturais e comportamentais transformando o papel das pessoas que dela participam.”

Chiavenato

Tais jovens já nasceram em um mundo sem fronteira e hiperconectad. Logo, de um lado, buscam autonomia e enxergam o mundo sob a ótica da infinitude de possiblidades. Por outro, tendem a recuar perante frustações, principalmente vindo de autoridades verticais. Nesse caso, não basta somente contratar e empoderar. Demanda-se de uma integração dessa nova geração com as demais, visando evitar conflitos geracionais e estimulando ao máximo o aprendizado mútuo.

A forte associação da cultura digital com a tecnologia em si faz com que muitas empresas que não são reconhecidas como tecnológicas atrasem tal movimentando integrativo. Por outro lado, empresas tecnológicas tratam a cultura digital como conjunto de conhecimento técnicos, pouco considerando os valores embutidos em tais gerações.

Apesar dos esforços, nada é mais arriscado do que negligenciar e adiar essas transformações estratégicas. Começar hoje a incentivar uma cultura ágil, inovadora e colaborativa é semear estruturas lucrativas capazes de se perpetuarem.